domingo, 22 de maio de 2011

Grades no fim do túnel

Há, nessas lamúrias cheias de clichê e de mimimis que todos estão acostumados a ver, mais um, um pouco escondido sob as palavras. Há uma necessidade gritante de ser aceito, de exercer alguma função aparentemente útil para a sociedade, de ser alguém além do corpo, de ser um nome. Há a necessidade, além de se mexer, de conseguir continuar andando sem se deparar com grades ou com monstros. Porque não é que eu não enxergue a luz no fim do túnel, pelo contrário. O que mais dói é conseguir enxergar a luz e se sentir preso por grades invisíveis.

Pedra?

E virar pedra não adianta de nada.
O que acontece é que você vira pedra,
E então você para. Estático.
Sabe, deixar de crescer, deixar de andar?
Você desaprende.
Desaprende a andar, falar, sentir, tudo.
Mas dentro da pedra o sangue continua a bombear.
Só que começa a doer, porque é pedra.

Quem não se mexe, não sente as grades que o aprisionam

Cansei de não fazer nada.
Cansei de ficar inundado nessa poça de água parada.
Não quero que chova.
Eu quero correr.
Perdi tudo
que eu tinha
Aquela energia pra viver
E agora acordo cansado
Durmo acordado
E deito de lado
E fico pensando
Já são seis horas
E eu não fiz nada
E continuo
com essa vida cansada
Cansado de não fazer nada.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cubo Mágico #1


Provavelmente vocês já tiveram problemas em relação a querer fazer coisas na sua casa e não ter espaço pra isso, certo? Pois bem. Ultimamente me veio a vontade (e a necessidade) de ter um escritório aqui em casa, pra ter um ambiente mais adequado ao trabalho. Como vocês devem saber, eu sou ilustrador/designer (não dos melhores, mas sempre tento aprender mais) e preciso de um espaço adequado pra poder trabalhar como freelancer. Andei pensando na ideia de fazer isso no meu quarto, mas é difícil - divido-o com meu irmão, e sobra muito pouco espaço. E também preciso comprar meu computador pra trabalhar, mas, sinceramente, um desktop sai muito melhor (e mais barato) que um notebook. Só que um desktop requer um espaço fixo.

Daí começamos a pensar sobre como poderíamos utilizar melhor o espaço, e eu lembrei que tinha visto há uns meses atrás um apartamento super compacto, e que tinha espaço pra tudo - sala de filmes, sala de café, quarto, cozinha, banheiro, depósito pra a bicicleta do cara (ahaha) e até uma pequena banheira (!). Não encontrei essa em especial (uma pena), mas em compensação achei outros projetos bem interessantes. 

Em comum, eles abusam da multifuncionalidade e capacidade de armazenamento. Os espaços utilizados geralmente são lofts (ou, como eu preferi nomear, quase-lofts-quase-quitinetes), e as divisórias são feitas geralmente com estantes ou armários. No todo, ficam como moradias superfuncionais, sem perder o conforto e nem o charme. Nesse post vou deixar fotos de duas delas depois da quebra. A primeira delas usa uma estante que funciona como porta, podendo revelar a cama, o escritório ou o closet. E a segunda é um apê de 33,5m² que usa e abusa de cores fortes pra ficar charmosinho (inclusive ele tá competindo no Small/Cool 2011 - concurso de apartamentos pequenos, vê aí: http://goo.gl/JW7lD). Até mais!

PS: E vendo essas e várias outras ideias, eu já tive uma ideia do que fazer no meu quarto. Resta superar a preguiça de fazer desenho técnico (esboço técnico ahaha) e ver se o projeto é viável ou não.

terça-feira, 29 de março de 2011

Rodapé #5

Quando o coração ama é porque a mente insistiu em pensar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Rodapé #4

Concluí que preciso aprender a fazer mais com menos.

sábado, 26 de março de 2011

Retalhos #3

- E se eu quiser saber do lado de dentro antes de entrar?
- Não há espaço pra janelas nessas portas, pequeno. O único modo de se ver o que é que há, é entrar e viver. Mas a escolha é única.